segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SENADORES CUSTAM 120.000,00 POR MÊS AOS COFRES PÚBLICOS

             O cobiçado cargo de senador da República pode ser considerado um dos melhores empregos do país. Afinal, somados salários e vantagens, o Brasil desembolsa todos os meses, cerca de R$ 120 mil com cada um dos 81 senadores e seus gabinetes, sem falar nos gastos com o serviço postal. Por ano, um senador custa cerca de R$ 1,5 milhão aos brasileiros. O valor cobriria o pagamento de um salário mínimo por mês a cerca de 350 trabalhadores, durante um ano inteiro. No total, a cada mês, saem quase R$ 10,2 milhões dos cofres da União para manter os parlamentares do Senado. Por ano, o Brasil desembolsa quase R$ 121 milhões em salários e benefícios para todos os senadores. Os senadores eleitos, nesse pleito próximo passado, se juntarão aos colegas que já ocupam o posto e passarão a receber um salário mensal de R$ 12,7 mil. Esse valor é 14 vezes maior que, o salário médio do brasileiro nas principais capitais do país, segundo pesquisa do IBGE. Além disso, as despesas com aluguel e conta telefônica não precisarão ser abatidas do orçamento pessoal do felizardo. Isso porque, além do salário, cada senador recebe por mês, R$ 3.800,00 de auxílio-moradia e R$ 500,00 para pagamento da conta de telefone residencial. Os senadores também recebem uma ajuda de custo para cobrir gastos dos seus gabinetes. Trata-se da verba indenizatória, no valor de R$ 15 mil, e engloba despesas com viagens e hospedagens e até custos com o escritório do parlamentar no seu Estado de origem. O senador também tem direito a solicitar a contratação de 11 funcionários comissionados para os seus gabinetes, sendo: 06 assessores e 05 secretários com os respectivos salários de R$ 8.000,00 e R$ 6.800,00 por mês, causando um desembolso mensal de R$ 6,6 milhões para pagar os salários de funcionários comissionados de todos os gabinetes dos senadores. Gastos com locomoção também são pagos pelo contribuinte. Cada senador tem direito a um carro com motorista, mais 25 litros de combustível diários. Recebe também 04 passagens aéreas, de ida e volta, por mês para visitar seu Estado de origem. O serviço postal é outra conta que pesa no bolso dos brasileiros. A cota mensal varia de acordo com a população do Estado. Sendo R$ 4 mil para um senador de (RR) e R$ 60 mil para um de São Paulo. 
Esse é um breve resumo, de uma matéria que lemos no Jornal do Brasil, um pouco antes das eleições passadas. Ela nos mostra com clareza, a realidade cruel, de quão injusto e desigual é o nosso país. Mostra também, o porquê, das grandes cifras investidas nas milionárias campanhas, bem como, a feroz luta dos candidatos a esse cargo, que, qual rolo compressor são capazes de passar por cima de tudo.

Mas o pior ainda está por vir! Os nossos "nobres" deputados federais --- ganham igual aos senadores ---, achando que tudo isso é pouco, estão querendo legislar em causa própria, propondo um imoral e "irrisório", aumento de 100% nos seus vencimentos básicos, passando dos R$ 12,7 mil atuais, para R$ 24 mil, com a torpe, justificativa de igualar os salários do parlamentares aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Muito mais digno seria que, salvo honrosas exceções, os nossos operosos (sic) senadores fazendo jus, aos exorbitantes salários que auferem dos cofres públicos, trabalhassem com mais afinco, visando exclusivamente o bem comum em benefício dos estados que representam, em detrimento dos interesses pessoais e da retórica dos discursos vazios, recheados de ódio e narcisismo.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

José Antônio Reguffe

José Antônio Reguffe, de 38 anos, foi o deputado federal mais bem votado do país em termos proporcionais. Escolhido por 266.465 eleitores, o equivalente a quase 19% dos que foram às umas no Distrito Federal, ele superou fenômenos televisivos, como Tiririca, e integrantes de clãs políticos tradicionais. No primeiro dia de trabalho, o parlamentar expediu seis ofícios à diretoria-geral da Câmara. Abriu mão do 14° e do 15° salários reduziu o número de assessores no gabinete, cortou gastos com salários de assessores e diminuiu sua verba de atividade parlamentar. Como morador de Brasília, naturalmente também abriu mão do auxílio-moradia e das passagens aéreas. As medidas resultarão em uma economia de 2,4 milhões de reais nos próximos quatro anos. Se elas fossem seguidas por todos os 513 deputados, a economia chegaria a 1,2 bilhão no mesmo período. Reguffe tomou medidas idênticas quando exerceu o mandato de deputado distrital em Brasília. Além de ter demonstrado que é possível um parlamentar trabalhar sem mordomias em excesso, o deputado brasiliense teve uma votação que prova como isso está em sintonia com o que pensa o eleitor. EXEMPLO José Reguffe dispensa benefícios que oneram os cofres públicos. Sim, ele existe QUINZE SALÂRIOS O primeiro ofício que José Antônio Reguffe enviou à diretoria-geral da Câmara foi para pedir que não fossem depositados em sua conta os dois salários que os depurados recebem anualmente chamados de "ajuda de custo". Trata-se, na prática, de um 14° e um 15° salários, de 26723,13 reais cada um. Ao longo dos quatro anos de mandato, a medida levará a uma economia de 213785,04 reais para a Câmara. "Esse foi um compromisso com meu eleitor. Não acho que seja correto que um deputado tenha direito a salários extras. Todo trabalhador recebe treze salários por ano. Portanto, nada mais lógico que um representante desse trabalhador também receba apenas treze salários por ano. É o justo." COTA PARLAMENTAR A Câmara criou uma cota para custear todos os gastos dos parlamentares com seu trabalho. Com valores que vão de 20030 a 34000 reais mensais, o dinheiro deveria ser usado para pagar despesas com passagens aéreas, selos, telefone, combustível, aluguel de carros e pagamento de consultorias. Como a fiscalização é muito frouxa, são frequentes os indícios de uso irregular. Reguffe pediu que sua cota fosse reduzida de 23030 reais para 4600 reais. Em quatro anos, a economia com a medida será de 884640 reais. "Esse valor de 23030 reais é exorbitante, excessivo. O mandato parlamentar pode ser exercido com qualidade a um custo bem menor para os contribuintes. Pela minha experiência na Câmara Legislativa, acho que 4600 reais é um valor viável. É suficiente para manter o gabinete funcionando bem." VERBA DE GABINETE E ASSESSORES Os deputados têm direito a 60000 reais para contratar até 25 assessores para seus gabinetes. Reguffe estabeleceu junto à direção da Câmara que terá no máximo nove assessores e que não gastará mais que 48000 reais com os vencimentos, uma redução de 20% na verba. Só com os salários, a economia será de 624000 reais ao longo dos quatro anos. Mas ainda há o enxugamento de benefícios. Apenas com vale-alimentação dos dezesseis funcionários que não serão contratados, a Câmara economizará 514560 reais até 2014. "O número de assessores a que um parlamentar Tem direito é excessivo. Nós precisamos de bons Técnicos para exercer um mandato digno. Agora, 25 assessores. Se todo mundo vier trabalham; o gabinete não comporta nem a metade. É um gasto que parece servir como uma espécie de estatização de cabos eleitorais. Eu tenho um gabinete que vai me servir bem, que vai me dar amparo, sem precisar de tanta gente."


Essa eu faço questão de passar para o MUNDO


José Roberto Waikamp

Skype: jose.waikamp